Books Download Os Maias Online Free

Present Containing Books Os Maias

Title:Os Maias
Author:Eça de Queirós
Book Format:Paperback
Book Edition:Deluxe Edition
Pages:Pages: 681 pages
Published:April 2003 by Verbo (first published 1888)
Categories:Classics. European Literature. Portuguese Literature. Fiction. Romance. Cultural. Portugal
Books Download Os Maias  Online Free
Os Maias Paperback | Pages: 681 pages
Rating: 4.01 | 15975 Users | 471 Reviews

Relation To Books Os Maias

Biblioteca Ulisseia de Autores Portugueses #15 Os Maias é uma das obras mais conhecidas do escritor português Eça de Queiroz. O livro foi publicado no Porto em 1888. A acção de Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A acção inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e pobre proprietário, se instala no Ramalhete com o neto recém formado em Medicina. Neste momento faz-se uma longa descrição da casa - "O Ramalhete," cujo nome tem origem num painel de azulejos com um ramo de girassóis, e não em algo fresco ou campestre, tal como o nome nos remete a pensar. Afonso da Maia era o personagem mais simpático do romance e aquele que o autor mais valorizou, pois não se lhe conhecem defeitos. É um homem de carácter, culto e requintado nos gostos. Em jovem aderiu aos ideais do Liberalismo e foi obrigado, por seu pai, a sair de casa e a instalar-se em Inglaterra. Após o pai falecer regressa a Lisboa para casar com Maria Eduarda Runa, mas pouco tempo depois escolhe o exílio por razões de ordem política. Há em Os Maias um retrato da Lisboa da epóca. Carlos, que mora na Rua das Janelas Verdes, caminha com frequência até ao Rossio (embora, por vezes, vá a cavalo ou de carruagem). Algumas das lojas citadas no livro ainda existem - a Casa Havaneza, no Chiado, por exemplo. É possível seguir os diferentes percursos de Carlos ou do Ega pelas suas da Baixa lisboeta, ainda que algumas tenham mudado de nome. No final do livro, quando Carlos volta a Lisboa muitos anos depois, somos levados a ver as novidades - a Avenida da Liberdade, que substituiu o Passeio Público, e que é descrita como uma coisa nova, e feia pela sua novidade, exactamente como nos anos 70 se falava das casas de emigrante. O romance veicula sobre o país uma perspectiva muito derrotista, muito pessimista. Tirando a natureza (o Tejo, Sintra, Santa Olávia...), é tudo uma choldra ignóbil. Predomina uma visão de estrangeirado, de quem só valoriza as civilizações superiores - da França e Inglaterra, principalmente. Os políticos são mesquinhos, ignorantes ou corruptos (Gouvarinho, Sousa Neto...); os homens das Letras sao boémios e dissolutos, retrógrados ou distantes da realidade concreta (Alencar, Ega...: lembre-se o que se passou no Sarau do Teatro da Trindade); os jornalistas boémios e venais (Palma...); os homens do desporto não conseguem organizar uma corrida de cavalos, pois não há hipódromo à altura, nem cavalos, nem cavaleiros, as pessoas não vestem como o evento exigia, as senhoras traziam vestidos de missa. Para cúmulo de tudo isto, os protagonistas acabam vencidos da vida. Apesar de ser isto referido no fim do livro, pode-se ver que ainda há alguma esperanca implícita, nas passagens em que Carlos da Maia e João da Ega dizem que o apetite humano é a causa de todos os seus problemas e que portanto nunca mais terão apetites, mas logo a seguir dizem que lhes está a apetecer um "prato de paio com ervilhas," ou quando dizem que a pressa não leva a nada e que a vida deve ser levada com calma mas começam a correr para apanhar o americano (eléctrico). Mais do que crítica de costumes, o romance mostra-nos um país - sobretudo Lisboa - que se dissolve, incapaz de se regenerar. Quando o autor escreve mais tarde A Cidade e as Serras, expõe uma atitude muito mais construtiva: o protagonista regenera-se pela descoberta das raízes rurais ancestrais não atingidas pela degradação da civilização, num movimento inverso ao que predomina n'Os Maias.

Point Books As Os Maias

Original Title: Os Maias
ISBN: 9725681363 (ISBN13: 9789725681367)
Edition Language: Portuguese URL http://purl.pt/23
Characters: Carlos da Maia, João da Ega, Maria Eduarda, Afonso da Maia, Maria Monforte, Eusébiozinho, Alencar, Conde de Gouvarinho, Sousa Neto, Palma Cavalão, Dâmaso Salcede, Steinbroken, Cohen, Craft, Condessa de Gouvarinho, Cruges, Tancredo, Sr. Guimarães, Rufino
Literary Awards: PEN Translation Prize for Margaret Jull Costa (2008), Oxford-Weidenfeld Translation Prize (2008)


Rating Containing Books Os Maias
Ratings: 4.01 From 15975 Users | 471 Reviews

Write-Up Containing Books Os Maias
In "The Maias", Eca de Quieros takes on that familiar European theme, the decline of the Great Family, which is, for example, rendered with great seriousness by Thomas Mann in "Buddenbrooks" and withering scorn by Joseph Roth in "The Radetzky March." Eca de Quieros preceded both Mann and Roth, but like them he sees in that familial disintegration a microcosm of a diseased society, and his vision is even more jaundiced than Roth's. "The Maias" suffers from several of the unpleasant habits of

This was the second time I read this book, and it felt just as good as in the first time. Yes, it's slow paced. Yes, it's about the upper classes, and I truly don't understand why this is sometimes a complaint. Eça de Queirós, as it is to be expected from the author who introduced Realism in Portugal, is extremely critical of the society he writes about. In his books, if anything looks too perfect to be true, well, it probably is. Nothing is sacred: romantism, religion, position, money,

It is hard to believe that I've lived this long without reading this classic of Portuguese literature. I don't understand. How can a so called semi-educated person like me go through almost a whole life time not knowing of this book's existence? There are some great reviews of this book here in Goodreads that I would urge you to read to find out what the book is about. What I want to do here is simply say that this book should be read the way Don Quixote or Madame Bovary or War and Peace or any

I must admit that I felt intimidated by this book at first. In part because of its chunkiness but also because it is a mandatory read in school. I felt a bit forced to read this and at first that kind of put me off. But, I gained some courage and dived. And oh my god, I loved it. Yes it is a big book and sometimes it was quite boring due to its extremely detailed writting but it was definately worth it to fight trough those parts. Incredibly well written and, even though it adresses a heavy

José Maria de Eça de Queiroz (1845-1900) is considered Portugal's greatest novelist, and The Maias (1888) his greatest novel. Other books by de Queiroz are The Sins of Father Amaro (1876) and The Illustrious House of Ramires. In a long book (over 600 pages) no detail is forgotten, and a convincing picture of mid 19th century Lisbon is built up. The characters all ring true: I felt I knew them well. The dozens of central characters are all alive, real people with faults, somehow lovable - Eça de

It was long, long ago that I had to read this book, when I was a teenager. It is a pity that I didn't get to discover it when I was old enough to appreciate it. An absolutely delicious and shocking story that I did not appreciate at 16, just because it was compulsory reading for me in high school in Portugal in the mid 70s. A few years later I did get it!! I'm sure there are plenty of translations. It's the Anna Karenina of Portuguese literature. Read it. It is damn good!!! I re-read it when I

One of the best books of Portuguese literature. And a very funny one, too.

0 Comments:

Note: Only a member of this blog may post a comment.